POEMA
- Ao amigo inesquecível!
I
Encerrado em meu aposento,
Miro bela coruja num ombro de Pala.
As Moiras e as Fúrias,
Contemplam meu destino.
Céu negro e denso,
Ocultam a memória do querido amigo.
E há o cálice amargo a ser vertido,
E não me assusta a terrível tempestade noturna.
II
Fecho a janela do quarto inóspito,
E meu peito oprimido pela saudade,
Exila de mim a possível alegria,
De uma memória,
Ó querido meu amigo.
III
Já nem mesmo a bela virgem,
Faz exultar o corpo exausto,
E então remoro tua lembrança distante,
Caro amigo.
Oh, lamento sem fim amado amigo,
Quem dera de modo mágico viésseis a mim,
Ressuscitando...
Dentre as brumas do passado distante.
IV
Verto lágrimas comovido...
A saudade me conduz a comoção.
Ó terror de meus dias,
Meu amigo, meu amigo...
Estarás morto ou vivo.
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