sábado, 5 de março de 2016

“A TRAGÉDIA DA CORRUPÇÃO QUE ASSOLA A NAÇÃO BRASILEIRA”

     O Partido dos Trabalhadores fundado nos idos da década de       setenta pelo ex-presidente Lula, que movimentava em massas, greves do operariado metalúrgico da época. Pregava então toda uma ideologia de esquerda, inclusive em suas plenárias, das quais tive oportunidade de participar de uma no Recife, estado de Pernambuco. Nessa época já eu filiado ao P.C.B (Partido Comunista do Brasil) indaguei de mim se aquele partido de esquerda que surgia, realmente seria capaz de conduzir a nação brasileira rumo a uma revolução comunista, de acordo com a ênfase dada a, então na época, miséria da classe operária.
      Logo cedo antes do partido chegar à presidência da nação, dei-me conta, pelas gestões da prefeitura da cidade São Paulo, que o Partido dos Trabalhadores jamais haveria de se tornar aquilo que de início tomou como lema: promover uma verdadeira revolução da classe operária.
     Quando subiu ao poder, tornando-se partido de direita em relação à esquerda dos demais partidos existentes na época, deu prosseguimento a planos de auxílio aos menos favorecidos, incrementando seu projeto bolsa família a outros projetos de governamentais anteriores nessa mesma linha.  A questão é que segundo minha visão, o governo petista sempre atuou de modo a honrar-se em dizer que retirou da pobreza grande parte da população brasileira, o que não deixa de ser uma verdade. Porém, sua técnica de realizar este feito sempre foi num
mecanismo de tirar o dinheiro dos bolsos dos mais abastados da sociedade, para investir na classe baixa da população, onde até hoje a miséria reina em abundância. O escândalo do mensalão, bem como o esquema da Lava a Jato envolvendo a Petrobrás, nada mais é que o resultado do que ocultamente se dá nos meandros da política. Ou seja, políticos que assumem seus cargos no objetivo de enriquecer a si próprios, a custa inclusive do nepotismo, assim fique claro, fazendo uso esses detentores de cargos políticos de modo ilícito em qualquer instância, da própria política como um meio de vida de enriquecer a si, e consequentemente os seus. Os vinte centavos do amento da condução no estado de São Paulo, na gestão da já então presidente Dilma Russef, não passou de um estopim de uma bomba, no mecanismo econômico da gestão de mais de dez anos do governo petista. E isso de tanto enforcar o bolso do trabalhador no processo de sacar, seja por tributação, seja por um salário mínimo praticamente rentabilizado, ano a ano, e uma inflação desestabilizadora da economia. Levando à fúria assim até mesmo e, principalmente a classe média mais abastada e as elites da sociedade. O aparente e ilusório acesso ao capital das classes menos favorecidas, resultou em fenômenos oportunistas. E isso de forma gradual conforme a inflação sempre em desacordo com as taxas de juros das aplicações financeiras, principalmente a Selic em relação as cadernetas de poupança por exemplo. A classe do empresariado se viu abalada nas bases. Enquanto a classe do operariado em geral sofria na pele o arrocho dos salários. Já a classe baixa, os na pobreza (não levando em conta os legados a inegável miséria) quando favorecidos pelos projetos de assistencialismo financeiro do governo; por mera questão de completa ausência de tino consumista, ao invés de economizar e aplicar seu dinheiro extra na aquisição de uma casa própria, ou em poupança ainda que a juro baixo para se garantir financeiramente. Adquiriam o supérfluo... Isso devido a própria natureza do sistema, que tem o consumo como alavanca mestra. Pois no capitalismo quanto mais se enriquece, mais se quer enriquecer, isso é chavão ideológico. Concluo portanto que, densas nuvens escuras ainda haverão de reunir-se por sobre a cabeça dos brasileiros, e não descarto a possibilidade de trágicas tempestades com raios a atingir a cabeça do povo.     
     

                                   

Nenhum comentário:

Postar um comentário