“A TRAGÉDIA DA CORRUPÇAO QUE ASSOLA A
NAÇÃO BRASILEIRA”
O partido dos trabalhadores fundado nos idos da década de
setenta pelo ex-presidente Lula, que
movimentava em massas, greves do operariado metalúrgico da época. Pregava então
toda uma ideologia de esquerda, inclusive em suas plenárias, das quais tive
oportunidade de participar de uma no Recife, estado de Pernambuco. Nessa época
já eu filiado ao P.C.B (Partido Comunista do Brasil) indaguei de mim se aquele
partido de esquerda que surgia, realmente seria capaz de conduzir a nação
brasileira rumo a uma revolução comunista, de acordo com a ênfase dada a, então
na época, miséria da classe operária.
Logo cedo antes
do partido chegar à presidência da nação, dei-me conta, pelas gestões da
prefeitura da cidade São Paulo, que o Partido dos Trabalhadores jamais haveria
de se tornar aquilo que de início tomou como lema: promover uma verdadeira
revolução da classe operária.
Quando subiu ao
poder, tornando-se partido de direita em relação à esquerda dos demais partidos
existentes na época, deu prosseguimento a planos de auxílio aos menos
favorecidos, incrementando seu projeto bolsa família a outros projetos governamentais anteriores nessa mesma
linha. A questão é que segundo minha
visão, o governo petista sempre atuou de modo a honrar-se em dizer que retirou
da pobreza grande parte da população brasileira, o que não deixa de ser uma
verdade. Porém, sua técnica de realizar este feito era num mecanismo de tirar o
dinheiro dos bolsos dos mais abastados da sociedade, para investir na classe
baixa da população, onde até hoje a miséria reina em abundância. O escândalo do
mensalão, bem como o esquema da Lava a Jato envolvendo a Petrobrás, nada mais é
que o resultado do que ocultamente se dá nos meandros da política. Ou seja,
políticos que assumem seus cargos no objetivo de enriquecer a si próprios, a
custa inclusive do nepotismo, assim fique claro, fazendo uso esses detentores
de cargos políticos de modo ilícito em qualquer instância, da própria política
como um meio de vida de enriquecer a si, e consequentemente os seus. Os vinte
centavos do amento da condução no estado de São Paulo, na gestão da já então
presidente Dilma Russef, não passou de um estopim de uma bomba, no mecanismo
econômico da gestão de mais de dez anos do governo petista. E isso de tanto
enforcar o bolso do trabalhador no processo de sacar, seja por tributação, seja
por um salário mínimo praticamente rentabilizado, ano a ano, e uma inflação
desestabilizadora da economia. Levando à fúria assim até mesmo e,
principalmente a classe média mais abastada e as elites da sociedade. O
aparente e ilusório acesso ao capital das classes menos favorecidas, resultou
em fenômenos oportunistas. E isso de forma gradual conforme a inflação sempre
em desacordo com as taxas de juros das aplicações financeiras, principalmente a
Selic em relação as cadernetas de poupança por exemplo. A classe do
empresariado se viu abalada nas bases. Enquanto a classe do operariado em geral
sofria na pele o arrocho dos salários. Já a classe baixa, os na pobreza (não
levando em conta os legados a inegável miséria) quando favorecidos pelos
projetos de assistencialismo financeiro do governo; por mera questão de
completa ausência de tino consumista, ao invés de economizar e aplicar seu
dinheiro extra na aquisição de uma casa própria, ou em poupança ainda que a
juro baixo para se garantir financeiramente. Adquiriam o supérfluo... Isso
devido a própria natureza do sistema, que tem o consumo como alavanca mestra.
Pois no capitalismo quanto mais se enriquece, mais se quer enriquecer, isso é
chavão ideológico. Concluo portanto que, densas nuvens escuras ainda haverão de
reunir-se por sobre a cabeça dos brasileiros, e não descarto a possibilidade de
trágicas tempestades com raios a atingir a cabeça do povo.
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