POESIA INCOLOR
Já nem um
verso,
Consigo
arrancar,
Rimas...?
Quem dera!
Exausto estou,
Já nem posso
erguer a pena,
Que pena...
As diabinhas
das palavras
Se escondem,
Arengam,
Desentendem-se.
E sofro com
isso,
Sou servo e
não senhor.
Obedeço,
Não sou
obedecido.
Atirá-las-ei
no papel,
Tal qual
pedras num lago,
E deixarei
que afundem,
Sem rumo,
sem sentido...
Descoradas
de susto.
Ivan de
Alencar
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