segunda-feira, 14 de março de 2016

Quarto Inóspito

                         - Ao amigo inesquecível...

Encerrado em meu aposento,
Miro bela coruja num ombro de Pala.
           E as moiras e as fúrias,
           Contemplam meu destino.
Céu negro e denso,
Ocultam a memória do querido amigo.
             Furações e tempestades,
             Transformam o terror da noite,
              Em amargo cálice a ser vertido.
Fecho a janela do quarto inóspito,
E meu peito verte prantos de saudade.
               Já nem mesmo a bela virgem,
               Faz exultar o corpo exausto.
Ó meu velho e bom amigo,
Quem dera um reencontro nosso,
Que
ressuscitasses do passado...
              Assim mais amena me seria minha dor,

              A dor que te oculta de mim.        

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