Quarto
Inóspito
- Ao amigo
inesquecível...
Encerrado em
meu aposento,
Miro bela
coruja num ombro de Pala.
E as moiras e as fúrias,
Contemplam meu destino.
Céu negro e
denso,
Ocultam a memória
do querido amigo.
Furações e tempestades,
Transformam o terror da noite,
Em amargo cálice a ser vertido.
Fecho a
janela do quarto inóspito,
E meu peito
verte prantos de saudade.
Já nem mesmo a bela virgem,
Faz exultar o corpo exausto.
Ó meu velho
e bom amigo,
Quem dera um
reencontro nosso,
Que
ressuscitasses
do passado...
Assim mais amena me seria minha
dor,
A dor que te oculta de mim.
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