domingo, 20 de março de 2016

UM POEMA

SURGIDO DO HORIZONTE

Vi surgir no horizonte,
Uma nova esperança,
Um novo sopro de vida.

Montado em cavalo alado,
As costas cingidas por uma capa,
E atada à cintura uma faixa.
Vi vir rumo a mim o infante alado...
Doía aos olhos,
O brilho radiante de sua espada.

Cavaleiro soberano,
Porte altivo...

Senti agigantar-se
Em meu peito a alegria,
E com a cabeça em maresia,
Pus-me em disparada a seu encontro,
Ao encontro de um sonho realizado,
De um ideal inatingível.

Qual não foi porém o meu espanto,
Ao chegar perto e ver,
Que eu mesmo era o infante tão esperado.



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